E hoje mais um artigo bem elaborado pelo Leonardo do Eco Oil, falando sobre a dferença entre perigo e risco.
Olá senhores,
Como prometido, hoje falarei um pouco sobre a diferença entre perigo e risco. Muitos já devem ter encontrado várias explicações em livros, sites, mas, mesmo assim, não conseguem diferenciar um do outro.
Utilizarei um exemplo bastante simples e eficaz. Analisaremos dois trabalhadores. O primeiro trabalha a uma altura de 2 metros, enquanto o segundo trabalha a uma altura de 50 metros.
O perigo é o mesmo para ambos (trabalho em altura), tanto faz se forem 2 ou 50 metros.
Já o risco é relacionado à gravidade de exposição do trabalhador. No caso do primeiro, um dos riscos relacionados ao seu trabalho é o risco de sofrer fraturas, enquanto o segundo tem o risco de sofrer paralisia ou até mesmo morrer.
E qual é a importância na minha vida profissional para que eu saiba diferenciar o risco do perigo?
Aos que querem ou já trabalham na área o conhecimento sobre esta diferença é fundamental. A atividade mais importante do gestor de SMS é a prevenção de acidentes, e quando identificamos o perigo de cada atividade, fica mais simples a tarefa de controlar, alertar, substituir ou eliminar o risco.
De acordo com a apostila de Assistente de SMS da Escola Edison, os riscos devem ser avaliados de acordo com a sua severidade e probabilidade; os graus de riscos mais elevados devem ter tratamento prioritário na causa raiz e mitigação. A partir da descrição dos riscos, são identificadas as causas (agentes) e efeitos (consequências) dos mesmos, o que permitirá a busca e elaboração de ações e medidas de prevenção ou correção das possíveis falhas detectadas. A priorização das ações é determinada pela caracterização dos riscos, ou seja, quanto mais prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser solucionado.
Uma dica que deixo é que os senhores treinem em suas residências. Assim, quando chegar a hora, todos estarão preparados.
Mas como eu posso fazer isso?
Simples. Por exemplo, lavar o banheiro. Qual é o perigo? Escorregar. E qual seriam os riscos? Lesões superficiais (uma bela marca rocha na perna, por exemplo, rs) ou até mesmo a incapacidade temporária (como, por exemplo, ter a infelicidade de quebrar a perna).
Espero que a título de curiosidade o artigo tenha sido benéfico, mas caso os senhores desejem um artigo mais detalhado sobre o tema, deixem o seu recado. Não deixem de participar!
Atenciosamente,
Leonardo D. Q. Motta
Estudante do 5º período do curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás, Perito Ambiental e Assistente de SMS. http://ecoil-leonardo.blogspot.com
gostei muito da explicação, sobre a diferença entre risco e perigo. obrigada!!!
ResponderExcluirParabéns ao Leonardo, pelo excelente artigo.
ResponderExcluirA condição de Perigo està inerente a todo o processo offshore desde a ida do colaborador a unidade offshore ao seu retorno domicilar.
ResponderExcluirO risco è uma condição condicionadas a todos a bordo indiferente da sua posiçào hierarquica ou função exercida.
Ja o risco è a situação critica da condiçào de realização de uma determinada atividade.
Não se elimina o Perigo. Se reduz ,miniza ou mitigamos o risco, por estarmos expostos constantemente ao perigo por estarmos embarcado.
Tanto que todos os trabalhadores offshore e Maritimos , recebem os 30% de PERICULOSIDADE, muitas vezes embutidos nos adicionais de embarque. Ou seja a normatizaçào ja estabelece os parametros Tècnicos.
Nào confundindo periculosidade com a Insalubridade . Mas isso è um outro assunto.
Flavio Paiva
20 Anos em atividade Maritima e Offshore
Pôs Graduado em Gestão de QSMS
Mestre de Cabotagem da Marinha Mercante
Tècnico de Segurança Offshore -SS-67
Diretor Executivo da Wave Safety Assessoria e Treinamentos
Instrutor de Treinamentos durante 9 anos na Sampling em Macae, trabalhou em Houston, Angola, Aberdenn, Singapura...
Realizo palestra e Treinamentos,
Visitem :www.wave.safety.zip.net
Sucesso a todos