O título do post, não é novidade para ninguém não é? Todos sabemos que faltam engenheiros no mercado, e que com tantas obras e projetos, além do próprio pré-sal, tudo pode acabar engessado devido a essa defasagem de mão de obra qualificada.
Só que esse post de hoje, são na verdade sobre duas notícias, que ao mesmo tempo são diferentes, mas se complementam de uma forma muito precisa.
A primeira reportagem da TN Petróleo do dia 23/02/11 é essa: " Falta de engenheiros ameaça crescimento, Mercadante defende formação de tecnólogos"
Só que esse post de hoje, são na verdade sobre duas notícias, que ao mesmo tempo são diferentes, mas se complementam de uma forma muito precisa.
A primeira reportagem da TN Petróleo do dia 23/02/11 é essa: " Falta de engenheiros ameaça crescimento, Mercadante defende formação de tecnólogos"
“Estão faltando engenheiros no mercado de trabalho e faltarão mais ainda”. O alerta é de Marcos Túlio de Melo, presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), que reúne profissionais dessas áreas além de geólogos e meteorologistas. Para ele, “o apagão de mão de obra poderá trazer graves consequências para a economia brasileira”.
Perceberam? O ministro da ciência e tecnologia defende a formação de tecnólogos para suprir de algum modo tanta defasagem de mão de obra. Mas agora me expliquem se até um ministro é capaz de enxergar a importância dos tecnólogos pra economia e para o crescimento do país, por que nossa profissão ainda está no congresso passando por fases e fases desde 2007 e ainda não foi regulamentada no ministério do trabalho, e diga-se de passagem a P.L foi arquivada há alguns dias, mas felizmente já foi desarquivada.
Uma coisa que é citada no texto, e na minha opinião é voltar a estaca zero, é dizer que os tecnólogos estão se formando para substituir engenheiros, e pior ainda, engenheiros se sentindo ameaçados com isso? Façam-me o favor né pessoal? Engenheiros sempre terão seu lugar cativo no mercado, e se alguém pode substituir uma formação de 5 anos de cálculos e física, certamente não é o tecnólogo.
Agora vem a segunda matéria que me chamou a atenção, que é essa aqui: "Chevron fecha acordo inédito com a PUC-Rio para investimento no curso de engenharia de petróleo"
"No próximo dia 23 de fevereiro, o presidente da Chevron Brasil Petróleo, George Buck, e o reitor da PUC-Rio, Padre Josafá Carlos de Siqueira, assinam um acordo de parceria para a formação de recursos humanos adequados à realidade do mercado da área de petróleo e gás. O apoio, inédito entre a universidade e a multinacional, é da ordem de R$ 2 milhões e é válido pelos próximos três anos."
Só agora descobriram que fazer um investimento como esse em universidades é o passo determinante pra suprir e ainda por cima melhorar a mão de obra para a indústria do petróleo?
A UFRJ já faz esse tipo de parceria há anos, e anos. Universidades, abram os olhos as oportunidades estão aí, e eu tenho certeza absoluta que não é só a Chevron que quer e pode fazer esse tipo de investimento, mas falta visão e principalmente um planejamento estratégico para esse tipo de parceria que deve ser utilizado não só na formação de engenheiros de petróleo como também na formação de tecnólogos em petróleo e gás.
Universidades como Estácio de Sá, Unigranrio, UVA, e outras que oferecem o curso de tecnólogo em petróleo e gás, busquem melhorar a qualidade da formação de seus alunos para gerarem ótimos profissionais no futuro, porque bons, o mercado já está cheio, e se não conseguem investir por recursos próprios, façam como a PUC, busquem parceiros.
A oportunidade está na nossa cara só falta um pouco de boa vontade.
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A mensalidade da PUC é cara? Demais. No entanto, mesmo com o preço elevado, continua sendo uma das mais concorridas e bem conceituadas do país, não continua?
ResponderExcluirA PUC, além de possuir um corpo docente repleto de profissionais altamente gabaritados, se preocupa em melhorar (ainda mais) o seu nome no mercado fechando parcerias como esta.
Por isso que a PUC é a PUC e o resto é o resto.