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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Coluna Eco Oil - Plano de Contingência


Fala Galera, 

Unipeg voltando com força total, e hoje mais um artigo do sócio do Unipeg, o Leonardo Quintanilha, criador do Blog Eco-Oil. Hoje falando da importância do de um plano de contingência.

Segue o artigo abaixo.

Olá senhores,

Hoje abordarei um tema que desperta muita curiosidade em estudiosos da área de petróleo.
Muitos já se perguntaram como é o desenrolar dos procedimentos e tomadas de decisões
após um acidente que desencadeie um grave impacto ambiental, como o que aconteceu no
Golfo do México. Hoje analisarei a importância do plano de contingência em empreendimentos petrolíferos usando como base documentos disponibilizados no site do CETESB.


Depois dos desastres ecológicos e socioeconômicos envolvendo o petroleiro Exxon Valdez no Alasca (EUA) em 1989, as críticas feitas pela mídia demonstraram que não bastava à empresa ter um plano de contingência bem redigido se não houvesse preparo (treinamentos e simulados freqüentes) e recursos rapidamente disponíveis.


Aos que desconhecem, o plano de contingência é um documento desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e combate aos problemas internos e externos em potencial.


Sem um plano de contingência, as ações de correção e eliminação de problemas emergenciais tornam-se desorientadas, arriscadas, sem garantia de eficácia, geralmente porque são executadas contra o relógio, com medidas desesperadas, não bem raciocinadas com a devida calma, não testadas e sem planejamento prévio.


Para otimizar a capacidade de resposta e minimizar as conseqüências negativas de acidentes, os empreendimentos petrolíferos devem possuir um plano de contingência bem elaborado, isto é, simples, objetivo e funcional com equipes bem capacitadas.


Um aspecto muito importante a ser estudado na estruturação de um plano de contingência é a análise da localização da possível fonte poluidora e as áreas sensíveis ao seu entorno que poderão ser afetadas. Assim sendo, o vazamento de 1.000 m³ de óleo de uma plataforma em alto mar poderia ser considerado pequeno quando comparado ao vazamento do mesmo volume de um oleoduto no manguezal.


Em meio à crise, uma das ações mais importantes a serem tomadas é arrumar tempo de examinar passo a passo o seu plano de contingência. Este feedback o ajudará a descobrir que alguns itens do plano de ação foram bem enquanto outros poderiam ter sido melhor ou poderiam ser alterados por completo. Ao revisar o problema, com todo o cenário ainda presente em sua mente, você será capaz de tomar notas e traçar um plano de ação mais eficiente caso a crise venha a acontecer novamente.


Compartilhe este feedback e escreva um estudo de caso para outras pessoas da empresa participarem. Talvez, elas criem idéias alternativas sobre os itens de ação mal sucedida, te deixando possibilidades. Chegando a um consenso, modifique, documente e faça testes com o novo plano.


Tanto a nível interno quanto externo surgirão fatores que desencadearão uma crise. A maioria pode ser previsto e minimizado com um forte processo de planejamento de contingência enquanto outros não podem ser evitados e terão de ser tratados rapidamente. Estar preparado para lidar com um momento adverso poderá transformar até as situações mais desagradáveis em oportunidades. Ter um bom plano de contingência em vigor não é mais uma opção, e sim uma necessidade.

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