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sábado, 16 de janeiro de 2010

História dos cursos tecnológicos


 Vamos ver hoje uma breve passagem dos cursos de tecnologia e o de petróleo e gás em destaque, olhando para o passado e analisando os fatos.
Esse "boom" de cursos tecnológicos nos últimos 5 anos, com um aumento significativo de 1.804 cursos tecnológicos em 2004, para aproximadamente 4.000 hoje, nos mostra o início de uma nova formação acadêmica, certo? Não, errado.
Os cursos tecnológicos de uma forma geral, começaram  a ser difundidos no Brasil na década de 60, mais precisamente em São Paulo, na área de construção civil, mas infelizmente os cursos tecnológicos não tiveram um planejamento estratégico para que esses profissionais fossem inseridos no mercado, talvez pelo fato de o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil, não ter sido da forma que é hoje, como podemos ver pelos investimentos da Petrobras, e outras grandes empresas, assim como o governo.
O fato é que os cursos de tecnologia já existem a décadas no nosso país, mas infelizmente somos atrasados demais na educação e não tivemos o desenvolvimento necessário, fato esse que não ocorreu em países como: Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra.
Esses cursos são desenvolvidos na Europa e Estados Unidos desde a década de 60, e foram criadas em face das necessidades que os processos produtivos impuseram à sociedade industrial e comercial.
Dentre os principais institutos de ensino tecnológico criados por Alemanha, França e Inglaterra estão respectivamente: "Frach - haochscholes", os  "Institutes universite du tecnologie" e as "politechncs".



A falta de informação sobre os cursos de tecnologia, falando agora especificamente do de petróleo e gás, leva as pessoas a acreditarem que são cursos sem valor, ou como já ouvi muitas vezes " pseudo graduações".
Isso ocorre pela falta de informação dos profissionais já atuantes na indústria e dos alunos que não sabem   para que serve um tecnólogo, e muitos acabam confundindo as atribuições dos tecnólogos com a dos engenheiros, o que não tem comparação, pois são graduações distintas e com atribuições distintas.
Um tecnólogo não pode ter a possibilidade de se equiparar academicamente e em termos de mercado, e salarial com um engenheiro, cada um tem seu espaço e devem trabalhar de forma a complementarem o trabalho um do outro.

Perceberam no começo da matéria? Os tecnólogos mundo afora tiveram seu espaço graças ao "boom" tecnológico e processual da indústria, e sem comparações com outras graduações.
Hoje, vivenciamos o mesmo processo, eis o pré-sal como exemplo, portanto lembrem-se, cada graduação ou curso tem seu tempo e as atribuições a serem desenvolvidas.

Lembrem-se disso.

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