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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Documentário a história do petróleo do canal History Channel - Episódio 2

2º episódio dessa série sensacional do canal History Channel, sobre a história do petróleo.


Parte 1


Análise do diagrama de fases - Reservatório de gás

Fala galera,

Seguindo a matéria sobre a análise dos tipos de reservatórios pelo diagrama de fases, hoje vamos ver separadamente as características dos reservatórios de gás e a diferença entra reservatórios saturados e subsaturados.

 Considerações sobre Reservatórios subsaturados e saturados

A mistura de hidrocarbonetos no Reservatório pode se apresentar em fases. No caso dos Reservatórios de óleo subsaturado as mistura se apresenta em uma única fase, pois o gás encontra-se dissolvido no óleo.
No caso dos Reservatórios saturados, os hidrocarbonetos encontram-se em duas fases: a fase líquida e a fase gasosa, esta última devido às condições de pressão e temperatura que permitem a volatilização dos hidrocarbonetos mais leves.

Reservatório de Gás Seco
Todo hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos que permaneça inteiramente na fase gasosa em quaisquer condições de reservatório ou de superfície.


Reservatório de Gás Úmido.

Todo hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos que, embora originalmente na fase gasosa, venha a apresentar a formação de líquidos em diferentes condições de reservatório ou de superfície.

Reservatório de Gás Retrógrado.

Todo hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos que, embora originalmente esteja na fase gasosa, venha em algum momento do processo de produção, devido à redução da pressão no reservatório, a formar líquidos e depois continuar a produzir somente gás. O fenômeno de gás retrógrado ocorre no interior da rocha-reservatório e também é chamado de gás condensado.







Apresentação sobre os tipos de navios na indústria do petróleo

Apresentação mais visual, do que explicativa, mas é bom para vocês darem essa olhada nos diferentes tipos de navios utilizados na indústria do petróleo.
Nas próximas semanas prepararei um post para abordar melhor esse assunto tão importante, que envolve muito mais do que navios bonitos, envolve uma logística internacional bem forte e presente no mercado hoje.

Segue o material para download.

Vídeos curiosos na indústria do petróleo

Algo que eu sempre notei nesse mercado, são os fatos inusitados que acontecem, principalmente quando se trata de E&P.
Quando é offshore então, nem se fala, tem cada tipo de coisa, como aquela lula gigante que mostrei para vocês na semana passada.
São coisas incomuns, principalmente relacionados aos animais marinhos, mas afinal de contas, inusitados somos nós, já que estamos no habitat deles não é? rs.

A seguir vocês vão ver um vídeo de uma baleia passando por cima de uma cabeça de poço.

Vagas na UTC e Technip atualizadas na comunidade do Unipeg

Fala pessoal,

Novas oportunidades postadas na nossa comunidade no Orkut, inclusive para grandes empresas como a UTC engenharia e a Technip.

Confiram e grande abraço.

Clique aqui para conferir as oportunidades.

Coluna Eco Oil - A verdadeira importância do EPI

Olá senhores,

Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer ao Sydney pelo espaço cedido ao Eco
Oil para que possamos refletir um pouco mais sobre um tema crucial para o
funcionamento de um empreendimento petrolífero: a gestão do SMS.

Há quase duas semanas, eu comentei no Eco Oil o quanto é importante a maneira pela
qual o gestor de SMS se dirige aos trabalhadores que estão sob o seu comando para
comunicar a importância da utilização do equipamento de proteção individual (EPI). E
hoje, através de uma breve reflexão sobre o tema, notei algo interessante que gostaria
de compartilhar com os senhores.

Muito se fala da importância em conscientizar os trabalhadores para utilizarem os
EPIs em seus ambientes de trabalho. Porém, algo precisa ser esclarecido. O
trabalhador não está apenas seguindo as exigências da empresa, não está apenas
dentro da lei e, principalmente, não está agradando o seu gestor pela sua disciplina. É
muito mais que isso. É a sua vida que está em jogo.

Os pilotos de Fórmula 1 são uma ótima comparação. Já notaram a quantidade de EPIs
que os pilotos utilizam nas corridas? Macacão, capacete, proteção para o pescoço...
Seria estranho ver o piloto sem um desses equipamentos na corrida, não seria? Mas
porque isto acontece?

Inconscientemente, associamos a Fórmula 1 com o perigo de acidentes fatais. É verdade
que em vários segmentos da indústria petrolífera o perigo não é tão alto e perceptível
quanto neste tipo de esporte, mas ele está presente. O perigo sempre está presente.

Cabe aos gestores de SMS trazerem esta percepção para o seu ambiente de trabalho.
Até por que, a alta administração não ficaria nada satisfeita em saber que um
trabalhador seu se acidentou pela não utilização de um equipamento que custou caro
para a empresa.

Um grande problema enfrentado pelos gestores em relação à conscientização dos
trabalhadores é a frequência que os acidentes ocorrem. Qual é a frequência de um
assistente administrativo sofrer um acidente em uma refinaria? É mínima, correto?
Quase impossível de acontecer. Quase.

É um tipo de visão muito complicado para se exigir dos empregados, então uma dica
que eu deixo é: promovam palestras de trabalhadores que já sofreram lesões graves em seus ambientes de trabalho. Assim, os trabalhadores pelo qual os senhores são
responsáveis estarão em contato com exemplos reais de sua profissão, notando que
acidentes são realmente possíveis na função que exercem e serão muito mais
precavidos e conscientes em suas decisões.

Os trabalhadores precisam ser lembrados que, caso aconteça algum acidente e eles
não estejam utilizando os equipamentos, como, por exemplo, a bota de segurança,
serão os seus pés que sofrerão a lesão e não os pés do presidente. Confirmando que, a
utilização do equipamento de proteção individual não é um favor que o trabalhador
está fazendo para a empresa, e sim um recurso para proteger a sua própria vida.

Tenham uma boa semana.

Atenciosamente,
Leonardo D. Q. Motta
Estudante do 5º período do curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás, Perito Ambiental e
Assistente de SMS.

domingo, 29 de agosto de 2010

Material sobre rochas sedimentares

Segue material de geologia, sobre como são formadas as rochas sedimentares, que originam os reservatórios de petróleo.


Vagas atualizadas no Orkut

Vagas atualizadas na comunidade do Unipeg no Orkut.

Clique aqui para acessar.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Rio oil & gas 2010






Galera, mês que vem vai ter o maior evento de petróleo  e gás da América Latina aqui no Rio de Janeiro, não deixem de ir na Rio oil & gas, serão diversas empresas, profissionais, estudantes de diversas partes do Brasil, e de vários cursos diferentes, é o lugar perfeito para por seu networking em prática.


É necessário preencher uma ficha de inscrição para poder adquirir a credencial do evento, clique aqui para ir á página de inscrição




Informações gerais

Data

  13 a 16 de setembro de 2010

  Local

  Riocentro - Centro de Convenções do RJ
  Av. Salvador Allende, 6555 - Barra da Tijuca
  22780-160 - Rio de Janeiro - RJ
 

  Horário de Funcionamento
 
  Feira - Segunda à quinta-feira, das 12h às 20h
  Conferência - Segunda à quinta-feira das 9h às 18:30h

  Ônibus
 
  A organização disponibilizará transporte aos expositores, delegados e visitantes entre os 
  dias 13 e 16 de setembro.


  Informações Importantes
 
Visitantes para a Exposição
Inscrição Gratuita:
- Profissionais do setor
Apresentar documento comprobatório: cópia do cartão do CNPJ, cartão de visitas ou crachá funcional)
- Estudantes de Nível SuperiorApresentar declaração da Instituição de Ensino ou boleto de pagamento recente / maiores de 18 anos)
- Estudantes de Nível Técnico
Acesso permitido somente no dia 16 de setembro. Apresentar declaração da Instituição de Ensino ou boleto de pagamento recente / maiores de 18 anos)
Inscrição Paga:Para os que não se enquadram nas categorias acima, os ingressos poderão ser adquiridos diretamente no local do evento ao valor de R$ 100,00.

Importante:- Essa inscrição válida apenas para acesso à Exposição;
- É proibido o ingresso de menores de 18 anos, mesmo acompanhado dos responsáveis.
- O horário de funcionamento da exposição será de 13 a 16 de setembro, das 12h às 20h.
- Não será permitido o uso de bermudas e chinelos.

Destilação fracionada

A destilação fracionada, é o processo de refino mais básico da refinaria, o petróleo passa pela torre de destilação antes de qualquer outro processo, e na torre de destilação fracionada é que obtemos os derivados mais básicos, como gasolina, glp, querosene de aviação.

A seguir vocês verão um vídeo bem legal a respeito.





Tipos de processos de refino de petróleo

Vamos ver hoje uma introdução dos principais processos de refino em uma refinaria de petróleo, e as diferenças entre eles, para que nas próximas semanas já vejamos cada processo em si.


Os processos de refino são divididos em 4 tipos:

Processos de separação
São sempre de natureza física e desdobram o petróleo em suas frações mais básicas, ou ainda tem a finalidade de processar uma fração previamente produzida para se obter um grupo esperícifico de componentes.
Essa separação pode ocorrer por alteração de temperatura ou pressão, seja por relações de solubilidade a solventes.
Caso não existissem perdas, haveria a possibilidade da reconstituição da carga original a partir da mistura dos produtos provenientes desse tipo de processo, visto que não há alteração das moléculas que entraram no mesmo.

Processos de conversão
São sempre de natureza química e visam a transformação de uma fração em outra ou alterar profundamente  a constituição molecular de uma determinada fração.
As principais características desses processos são:
• Reações de quebra, de reagrupamento ou reestruturação molecular;
• As reações de cada processo dependem das condições de temperatura, press]ao e/ou catalisador;
• Elevada rentabilidade, pois são transformadas frações de baixo valor comercial em outras de maior valor;
• Os produtos se misturados, não reconstituem em hipótese alguma a carga original.

Processos de tratamento
São de natureza química, tendo como objetivo não provocar profundas modificações nas frações, contudo promovem melhorias de qualidade de cortes semi acabados, eliminando ou redizindo impurezas presentes.

Processos auxiliares
Se destinam ao forncecimento de insumos à operação dos outros processos ou ainda tratar rejeitos de outros processos, respectivamente , geração de hidrogênio e recuperação de enxofre.






quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Atenção para as postagens de vagas de emprego

Galera, atenção.

A partir de hoje as vagas que eu recebo por e-mail, e que eu for achando ou me repassem, que sejam pertinentes ao tema do blog, eu estarei colocando na comunidade do Unipeg no Orkut.
São muitas vagas que recebo, sendo que a maioria foge do perfil do blog, mas não posso desconsiderá-las, por isso a partir de hoje estarão postadas num tópico só de vagas.

As oportunidades mais pertinentes ao foco do Unipeg, como estágios, e oportunidades para ténicos, tecnólogos e engenheiros de petróleo continuarão sendo postadas aqui no Unipeg.

Cliquem aqui para ir á comunidade no Orkut.

Análise do diagrama de fases

Muito se fala em reservatórios, OGX achou meia Bolívia de gás, pré-sal, e etc. Mas... Reservatórios são todos iguais?? Será que só muda o tipo de óleo??

Vamos ver uma breve introdução a seguir, do que veremos nas próximas semanas.

Existem 3 tipos de reservatórios de acordo com as diferentes misturas de hidrocarbonetos e de acordo com as diferentes condições de temperatura e pressão.
• Reservatório de óleo;
• Reservatório de gás;
• Reservatório com as duas fases em equilíbrio.

Reservatórios de óleo
Uma condição que não se altera no reservatório desde o início da explotação até o término e abandono do reservatório é a temperatura.
Send assim, de acordo com a posição que ocupa no diagrama de fases, a mistura de hidrocarbonetos pode receber o nome de óleo saturado ou subsaturado.

 Observando a próxima figura, verificamos que se o ponto representativo da pressão nas condições do reservatório for maior que a pressão na curva dos pontos de bolha (ponto R), dizemos que o óleo é subsaturado.
Quando o ponto representativo da pressão nas condições do reservatório se encontra exatamente na curva dos pontos de bolha, dizemos que o óleo é saturado. Nessas condições, qualquer redução da pressão, as frações mais leves dos hidrocarbonetos irão vaporizar-se.


As condições do fluido no reservatório são representadas por uma linha vertical (temperatura constante). Enquanto a pressão permanece caindo à medida que o reservatório produz fluido até a situação de abandono do reservatório (término da produção), a temperatura permanece constante (TR).
A curva RS retrata as condições da mistura em sua transição das condições do reservatório até as condições da superfície. No exemplo, na superfície, cerca de 60% dos hidrocarbonetos estarão na fase líquida e 40% na fase gasosa.

À medida que o óleo é explotado, nas condições da superfície e no reservatório haverá produção de gás com conseqüente redução do óleo e esse fenômeno se dará de forma diferenciada de acordo com a pressão em ambas as situações. Essa redução se dá devido à vaporização das frações mais leves, no qual nas novas pressões, incluindo a da superfície, mudam de fase (líquida para a gasosa).

De acordo com o grau de redução o volume do óleo na superfície, o óleo pode ser classificado em:
 Baixa Contração -Óleo normal ;
 Alta Contração – Óleo Volátil.

Os primeiros hidrocarbonetos que volatilizam são o metano, etano, propano, etc. seguido dos compostos intermediários.
As frações mais leves arrastam consigo as frações pesadas, porém essa quantidade é desprezível. A contração se dá, basicamente, pela vaporização das frações mais leves.
Sendo assim, óleos de Baixa Contração resultam em uma quantidade maior de líquido na superfície e pouco gás e óleos de Alta Contração, por apresentar frações mais leves, produziram menos líquido na superfície e quantidades apreciáveis de gás.

Documentário a história do petróleo do canal History Channel

Um tema que sempre busco abordar aqui no Unipeg, é a história do petróleo, não só a parte técnica, mas também toda a política envolvida ao seu redor e tudo que ele afeta e afetará no mundo.
Acho importante que vocês saibam com que tipo de coisa estão lhe dando, e conhecer sua história é fundamental, sem falar que é bem interessante né?

Então como de costume, passando pelo YouTube para procurar vídeos sobre nosso assunto principal do blog, petróleo, encontrei esse documentário bem legal da History Channel, canal a cabo, que vira e mexe passa alguma coisa sobre a indústria do petróleo.

Esse documentário está dividido em 4 episódios que trarei uma vez por semana, e o vídeo de hoje está dividido em 5 partes, e vale a pena conferir cada uma delas.

A história do petróleo - parte 1


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Introdução à perfilagem de poços

Material bem interessante sobre os vários métodos para análises de perfis geofísicos de poços. Pra quem tem interesse sobre a área de exploração, especialmente sobre perfis e métodos sísmiscos, essa é uma boa base de introdução.


Introdução à perfilagem de poços (clique aqui para baixar)
View more documents from sydman.


Curiosidades em E&P

Uma das coisas mais comuns que podem acontecer em atividades de exploração e produção, são cenas no mínimo incomuns e curiosas.
Se tratando de exploração offshore então nem se fala, o que mais tem é coisa esquisita e incomum acontecendo, e esse vídeo abaixo mostra uma delas, em uma operação de ROV

domingo, 22 de agosto de 2010

Aberta as inscrições para o curso de Segurança Offshore da Labeco/UFRJ

Dicionário para a indústria de petróleo e gás

Dicionário muito completo, mas todo em inglês, o que na minha opinião é uma excelente oportunidade de além de treinar seu inglês, você vai conhecer diversos equipamentos e processos que são muito vistos na indústria do petróleo na língua inglesa.

Dictionary for the petroleum industry. ( clique para fazer o download)
View more documents from sydman.

Leonardo Dias estréia coluna no Unipeg sobre SMS



Uma breve análise sobre a segurança em empreendimentos petrolíferos

Olá senhores,

Dois acidentes internacionais (Irã e Espanha) no setor petroquímico e o recente relato da imprensa brasileira sobre as péssimas condições de trabalho na plataforma P-33, da Petrobras, fizeram com que acendêssemos a luz vermelha do SMS e pensássemos sobre o que vem sendo feito para que seja mantida (e melhorada) a integridade dos empregados em seu ambiente de trabalho.

De acordo com o Nicomex Notícias, a causa dos acidentes foi semelhante. O motivo envolveu falhas na estrutura das fábricas. O site afirma que, no Irã, foi o segundo problema desse tipo em menos de duas semanas.

E quando acreditamos que a "nossa" estatal é um exemplo a ser seguida, acabamos nos deparando com escândalos referentes a quê? Imagens comprometedoras da estrutura operacional de uma de suas plataformas que se encontrava em funcionamento, interditada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Não sejamos sensacionalistas e muito menos hipócritas. Em qualquer ambiente de trabalho já nos deparamos, nem que tenha acontecido uma única vez, com problemas que podem ser previamente solucionados (conhecido como "o jeitinho brasileiro"). No entanto, existe um porém. Este porém chama-se risco. O risco que estes problemas previamente solucionados acarretam para a segurança e saúde do trabalhador.

Voltemos para a plataforma P-33. De acordo com o jornal O Globo, a P-33 teve nove acidentes este ano. Repito. Nove. Não acha o número surpreendente? Ok... Ainda de acordo com o jornal, desde o início do ano, já foram notificados 539 acidentes de trabalho nas 45 plataformas da Petrobras na Bacia de Campos, envolvendo funcionários próprios e terceirizados. Em todo o ano de 2009, foram registrados oficialmente 771 acidentes.

Pois é meus caros, apenas na Bacia de Campos ocorreram mais de 1200 acidentes de trabalho em menos de dois anos. Isso me faz refletir...

Será que a Petrobras, devido a sua importância na geração de empregos e posicionamento estratégico na economia nacional, se encontra acima do bem e do mal em nosso país? Será que no momento da auditoria os responsáveis por avaliarem as instalações da empresa não "aliviam" em algumas não conformidades? Prefiro ir mais longe... Por que não "aliviariam"? É a Petrobras!

Imagens cedidas pelo jornal O Globo sobre as condições da P-33:


Não estou querendo influenciar o pensamento ou julgamento de ninguém, apenas estou levantando questões que são possíveis. Talvez não sejam prováveis, mas são possíveis. Existe uma diferença monstruosa entre ambas.

Na verdade, pior que este possível jogo de compensação é o relaxamento. Em certas ocasiões, percebemos isto acontecendo na área de SMS. O trabalhador já está tão acostumado a desempenhar aquela função e nada dar errado que, sem perceber, acaba se acomodando e relaxando em sua avaliação diária sobre o estado de alguns equipamentos. Por que isto acontece? Porque nunca deu errado... Por que iria dar errado justamente naquele dia? É aí que "mora" o perigo. Por exemplo: um cano com uma rachadura praticamente imperceptível, uma válvula que emperra ou até mesmo a diferença de 0,01ºC no sistema de refrigeração de algum equipamento.

Parecem exemplos que não apresentam riscos tão grandes, mas um conjunto destes fatores "insignificantes" pode desencadear um acidente catastrófico.

Estranho é notar que este tipo de situação não tinha tanta divulgação na mídia antes da P-33. Estranho? Ok... Continuando...

Vale ressaltar que problemas desta magnitude não é exclusividade da Petrobras. Este artigo serve apenas para que os senhores reflitam sobre o que vem acontecendo nos "bastidores" e se prepararem profissionalmente melhor para o que estar por vir. Na sala de aula, INFELIZMENTE, os professores nos ensinam o conteúdo em um ambiente sem margem de erro, considerado ideal. Porém, sabemos que a realidade nem sempre é aquela que idealizamos. Na verdade, raramente é.

Atenciosamente,
Leonardo D. Q. Motta
Estudante do 5º período do curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás, Perito Ambiental e Assistente de SMS.
http://ecoil-leonardo.blogspot.com/

sábado, 21 de agosto de 2010

ROV, sigla de remotely operated vehicle, são submergíveis não tripulados, que presos aos navios na superfície, recebem comandos de movimentação para que o operador colha informações e sinais dos sensores e câmeras instaladas no equipamento. Nos campos de extração no Brasil, os ROVs ficam em profundidades que variam entre mil e 2 mil metros.








Simulador de submarino
Ao ser instalado em computador, o simulador fornece imagens das câmeras do ROV para que o operador manipule virtualmente o equipamento por meio de joysticks. Os ROVs têm custo operacional de cerca de US$ 150 mil por dia, o que inviabilizaria sua utilização para treinamento. A Petrobras tem dezenas deles em operação no Brasil e chega a gastar mais de US$ 60 milhões por mês na manutenção e em aluguéis do equipamento.


Missões mais rápidas
Com as simulações, o objetivo é reduzir o custo e baratear a exploração de petróleo em águas profundas, sendo que as missões poderão ser realizadas mais rapidamente, em até metade do tempo. Além disso, serão bem menores os riscos de acidentes que podem levar a desastres ambientais em decorrência de vazamento de petróleo. Modelos mais sofisticados desse equipamento chegam a custar até US$ 3 milhões.



O que é petróleo Brent e WTI?


Quem acompanha as notícias sobre o preço do barril de petróleo, a cotação do barril, quando dizem que aumentou, que diminuiu, certamente em algum momento já  devem ter ouvido a expressão Brent. 
Mas o que é um petróleo Brent?  
Nas cotações de petróleo existem basicamente duas referências sobre o tipo de barril: Brent e WTI. Ainda tem o barril de Dubai, esse menos conhecido como preço de referência.
Na verdade esse diferencial de preço reflete basicamente a diferença de qualidade e de custos de refino e de transporte do petróleo. 


WTI 

• Significa West Texas Intermediate. É a região do Texas que concentra a exploração de petróleo dos EUA. 
• É negociado na bolsa de Nova York 
• Serve com referência no mercado de derivados dos EUA 
• Tecnicamente falando, é um petróleo com um grau API na faixa de 38º a 40º e teor de enxofre na casa dos 0,3%. 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Unipeg agora no está no Orkut

Boa noite galera,

Estava montando pc novo, arrumando rede, e tudo mais e não tive tempo de fazer posts hoje, mas amanhã voltamos com força total.
Nesse meio tempo, criei  a comunidade do Unipeg no orkut, onde a idéia é melhorar ainda mais a interatividade entre vocês que acessam e prestigiam o blog, e pelos e-mails que recebo são pessoas das mais diversas qualificações, desde tecnólogos, técnicos e engenheiros até profissionais já bem gabaritados e até de grandes empresas, o que me deixa muito feliz por estar atingindo a maior diversidade de público possível.

Como uma andorinha só não faz verão, a comunidade é aberta, vocês podem criar tópicos, debater nos fórums de discussão, e criar as suas próprias, não esperem por mim para começar a agir.
Certamente muito do que eu ver na comunidade será colocado aqui no Unipeg, e o que postar aqui que seja de relevância para todos, estarei colocando na comunidade também.

Enfim, entrem, participem e se juntem a nós nessa missão de compartilhar o máximo de informação possível sobre esse setor tão fechado que é o de petróleo  e gás.

Acesse a comunidade aqui

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Equipamentos em E&P - Arvore de natal

A árvore de natal é um equipamento utilizado na fase da completação do poço, ou seja após a fase da perfuração, quando for iniciada a fase da produção, deve-se colocar esse equipamento chamado árvore de natal, que pode ser de dois tipos: seco ou molhado, em poços onshore e offshore, respectivamente.
A árvore de natal é uma estrutura repleta de válvulas, capazes de controlar o fluxo de produção de petróleo ou gás
Em algumas particularidades como em plataformas fixas, é comum utilizar uma árvore de natal seca devido a baixa lâmina d´água que a plataforma opera. E em árvores de natal molhadas, não há válvulas como na foto acima, são botões que podem ser operados remotamente da plataforma ou então com o auxílio do ROV.


Abaixo vejam um vídeo que mostra como funciona uma árvore de natal molhada.

Modal aquaviário na indústria do petróleo

Modal aquaviário, é um dos mais utilizados hoje na indústria do petróleo, não só para o transporte de óleo cru e derivados como vemos nos navios petroleiros, mas também no transporte de equipamentos.
O modal aquaviário é bem abrangente quanto ao produto transportado, mas de uma forma geral, o sistema por trás do método técnico e comercial normalmente é o mesmo para os mais variados tipos de produtos, incluindo petróleo.

E é o que veremos no vídeo a seguir, uma pequena introdução e imagens do que é um modal aquaviário e sua importância.

História do petróleo - Petrobras

Uma das maiores empresas do mundo do ramo de energia, a Petrobras é hoje uma das líderes absolutas em exploração em águas ultra-profundas, mas para chegar nesse nível, precisou-se de tempo, investimento, e muita mas muita influência política. 


Petrobras S/A, empresa de economia mista, cujo acionista majoritário é o Brasil, foi fundada em 1.953 pelo então presidente Getúlio Vargas, tem sede no Rio de Janeiro e hoje opera em 27 países, desde a área de exploração e produção até o refino e distribuição de petróleo e derivados. 
Em valor de mercado já  foi a 3º maior do continente americano e a 5º maior do mundo em 2008, hoje é a 4º maior empresa de energia do mundo, em valor de mercado. 
Suas atividades foram iniciadas com o acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo (CNP) que manteve sua função fiscalizadora sobre o setor.
As operações de exploração e produção de petróleo, bem como as demais atividades ligadas ao setor de petróleo, gás natural e derivados, à exceção da distribuição atacadista e da revenda no varejo pelos postos de abastecimento, foram conduzidas pela Petrobras de 1954 a 1997. Durante esse período, a Petrobras tornou-se líder em comercialização de derivados no país.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Prominp abre inscrições para o 5º ciclo de cursos


Excelente notícia para quem estava esperando por uma oportunidade de se qualificar pelos cursos do Prominp. Ontem foram abertas as inscrições para o 5º ciclo de cursos do Prominp, contando esse ano com 27.915 vagas em 13 estados, sendo em torno de 7.000 vagas só para o Rio de Janeiro.

Há oportunidades para nível básico, médio/técnico  e superior, sendo que para cada nível é oferecido uma bolsa no valor de 300, 600 e 900 reais respectivamente, mas lembrando que é necessário comprovar que não possui nenhum vínculo empregatício.
As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de setembro, com uma taxa de R$24 para nível básico, R$40 para nível médio e R$60 para os cursos de nível superior.

Programa de estágio BR Distribuidora


Boa noite galera,

Hoje já iniciando os posts com uma ótima notícia para quem está em busca de um estágio, trata-se da BR Distribuidora, braço da Petrobras na distribuição de derivados de petróleo.
As inscrições abriram hoje e vão até o dia 19 de outubro, e podem se candidatar estudantes de nível médio/técnico e superior.

Informações gerais sobre o programa de estágio

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Livros de engenharia de reservatório

Pessoal, segue abaixo dois livros muito bons sobre engenharia de reservatório, mas o detalhe é que os dois são em inglês, o que é bastante útil para vocês aprimorarem o idioma.
Caso tenham algum material que possam compartilhar com o restante dos colegas que acessam o Unipeg, enviem para o e-mail: sydney.unipeg@gmail.com

Profissão Repórter - Plataforma P-48

Programa Profissão repórter da rede Globo, mostrando como é a vida de quem trabalha embarcado na plataforma P-48.
Vídeo bem interessante para aqueles que sonham com essa vida, há até uma banda tocando na plataforma, acreditem se quiser.





Gostou  do post? Quer dar sugestões de temas para o blog ou de materiais? Deixe seu comentário abaixo ou mande um e-mail para mim. 

E acessem o chat do Unipeg clicando aqui

Por dentro dos fatos – Plataformas de petróleo sucateadas?


Esses dias foi colocado em evidência um problema grave que já existe há um certo tempo em plataformas que estão operando na bacia de Campos, logicamente não são todas e talvez nem sejam a maioria, mas o fato de uma plataforma estar fora dos padrões de segurança exigidos pela ANP, já é suficiente para que seja no mínimo preocupante, pois coloca em risco os trabalhadores a bordo da plataforma além de colocar em risco eminente o meio ambiente.
Como vocês devem ter visto, foram divulgadas na imprensa várias fotos da plataforma p-33 com problemas de ferrugem em tubulações e até remendos. A acusação partiu do SindiPetro, que ocasionou na interdição da plataforma.


Além da p-33, a p-35 teve um princípio de incêndio, onde felizmente não houveram feridos, e além dessas duas, o sindicato dos petroleiros está tentando reunir provas para que a ANP embargue mais 3 plataformas: A p-25, p-31 e p-32, todas essas na bacia de Campos. 


Por dentro dos fatos: A maioria das plataformas de petróleo que existem no Brasil, já tem mais de 10 anos, o que ainda está dentro dos limites estabelecidos, mas tubulações remendadas, enferrujados e outras falhas grotescas em manutenção e segurança são notórias, o que fez com que o sindicato dos petroleiros reunisse provas para paralisar ao menos 30 das 45 plataformas em operação na bacia de Campos.
 
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